LETRA E MÚSICA DO HINO DOS ORIXÁS |
Penso no dia em que logo vai nascer. E o meu peito se enche de emoção. A esperança invade o meu ser. Eu sou feliz e gosto de viver. Pela beleza dos raios da manhã, eu te saúdo mamãe Iansã. Pela grandeza das ondas do mar, e abençõe mamãe Iemanjá. A mata virgem tem o seu semeador. Ele é Oxossi, Okê, Okê Aro. Na cachoeira eu vou me refazer. Nas águas claras de Oxum Aiê Aiê. Se a injustiça faz guerra de poder. Vale a espada de Ogum Ogu-yê. Não Há doença que venha me vencer. Sou protegido de Obaluayê. Eu sou da paz, mas sou um lutador. A minha lei quem dita é Xangô. A alegria já tem inspiração. Na inocência de Cosme e Damião. Não tenho medo, vou ter medo de que? Tenho ao meu lado Nanã Buruquê. E essa luz que vem de Oxalá. Tenho certeza que vai me iluminar Penso no dia em que logo vai nascer. E o meu peito se enche de emoção. E essa luz que vem de Oxalá. Tenho certeza que vai me iluminar |
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A FÉ !! |
A FÉ !! Constantemente me perguntam se a “Umbanda funciona mesmo” e eu, mesmo impressionado com tamanha manifestação de oportunismo e ignorância, respondo que SIM, desde que se trabalhe para isso, afinal nem nosso intestino funciona sem que seja alimentado, sem que haja hábitos saudáveis, e contínuos. Umbanda funciona, assim como todas as outras religiões, no entanto, é importante que haja algo que impulsione, que faça acontecer, e esse algo é a FÉ. Fé no sentido de esperança, da compreensão e da paciência. Esses são os pontos fundamentais para que a “Umbanda Funcione” em nossas vidas. Esses são os ensinamentos que os Guias Espirituais tentam, incansavelmente, passar para nós em suas sábias palavras. Sei que muitas pessoas chegam na Umbanda em busca de Milagres, no entanto, é importante ficar bem claro que o milagre só acontece se houver essas três características mencionadas acima (Esperança, compreensão e paciência). Os próprios Milagres de Jesus não eram espetáculos teatrais e não aconteciam deliberadamente. Jesus exigia que ao buscar o Milagre, a pessoa tivesse Fé, exigia a decisão sincera, e mais, requeria a propagação dessa Fé, pois os Milagres aconteciam para que fossem pronunciados aos quatro cantos envolvendo o maior número de pessoas e estimulando mais ainda a esperança e o amor. Jesus também esperava que seus discípulos fizessem milagres, os censurou, os ensinou e os estimulou dizendo: “pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá; e nada vos será impossível.” Jesus não fez milagres para provar sua divindade e sua morte foi prova disso; ele fez milagres para provar que era filho de Deus onipotente, onisciente e onipresente e que tudo podia naquele que o fortalecia. Exatamente o que somos, como também filhos de Deus, e o que podemos como irmãos de Jesus. Sabendo então que a Umbanda é uma religião cristã, pois segue os ensinamentos e os mandamentos de Cristo, fica claro que para a Umbanda funcionar e realizar milagres é preciso que seus fiéis tenham Fé sincera e que a propaguem. Portanto, não adianta estar na Umbanda se não sentí-la pulsar em seu coração, não adianta querer sem primeiro Dar, não adianta frequentar se não aceitar, se não cultivar, se não trabalhar seu interno, se não fizer força contínua para melhorar, mesmo porque não se abre uma porta sem que antes se tenha feito força para girar a maçaneta. E, aproveitando o exemplo do intestino, vale comentar que se para ele funcionar bem é preciso fazer atividades físicas, consumir líquidos, comer fibras, entre outros cuidados, imagine para resolver sua vida... Com certeza é preciso MUITO TRABALHO E FÉ. Então fica o convite: quer ver a “Umbanda Funcionar?” Então venha disposto a TRABALHAR!! |
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HISTÓRIA DA UMBANDA |
HISTORIA HISTÓRIA Em fins de 1908, uma família tradicional de Neves, Rio de Janeiro, foi surpreendida por uma ocorrência que tomou aspecto sobrenatural: o jovem Zélio Fernandino de Morais, que fora acometido de estranha paralisia, que os médicos não conseguiam debelar de forma alguma, certo dia ergueu-se do leito e declarou: "Amanhã estarei curado". No dia seguinte, levantou-se normalmente e começou a andar, como se nada, antes, lhe tivesse tolhido os movimentos. Contava apenas 17 anos e destinava-se à carreira militar da Marinha. A medicina não soube explicar o que tinha ocorrido. Os tios, que eram padres católicos, foram colhidos de surpresa e nada esclareceram sobre a misteriosa ocorrência. Um amigo da família sugeriu, então, uma visita à Federação Espírita de Niterói, presidida por José de Souza, na época. No dia 15 de novembro de 1908, o jovem Zélio foi convidado a participar de uma sessão, e o dirigente dos trabalhos determinou que ele ocupasse um lugar à mesa. Tomado por uma força estranha e superior à sua vontade, contrariando as normas que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, o jovem Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor", e retirou-se da sala. Pouco depois, voltou trazendo uma rosa, que depositou no centro da mesa. Essa atitude insólita causou quase um tumulto. Restabelecida a corrente, manifestaram-se espíritos que se diziam de pretos escravos e de índios ou caboclos, em diversos médiuns. Esses espíritos foram convidados a se retirar pelo presidente dos trabalhos, advertidos do seu estado de atraso espiritual. Foi então que o jovem Zélio foi novamente dominado por uma força estranha, que fez com que ele falasse sem saber o que dizia. (De acordo com o depoimento do próprio Zélio à revista Seleções de Umbanda, em 1975). Zélio ouvia apenas a própria voz perguntar o motivo que levava os dirigentes dos trabalhos a não aceitar a comunicação daqueles espíritos e por que eram considerados atrasados - se apenas pela diferença de cor ou de classe social que revelaram ter tido na ultima encarnação. Seguiu-se um diálogo acalorado e os responsáveis pela mesa procuraram doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que estaria incorporado em Zélio e desenvolvia uma argumentação segura. Um dos médiuns videntes perguntou, afinal: "Por que o irmão fala nesses termos pretendendo que essa mesa aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? E qual é o seu nome, irmão?" Respondeu Zélio, ainda tomado pela força misteriosa: "Se julgam atrasados esses espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei em casa desse aparelho (o médium Zélio) para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios poderão dar sua mensagem e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados ou desencarnados. E, se quiserem saber o meu nome, que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim ““.Julga o irmão que alguém irá assistir ao seu culto?", perguntou com ironia o médium vidente; ao que o Caboclo das Sete Encruzilhadas respondeu:” Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei “. Zélio de Morais contou que no dia seguinte, 16 de novembro, ocorreu o seguinte: "Minha família estava apavorada. Eu mesmo não sabia o que se passava comigo. Surpreendia-me haver dialogado com aqueles austeros senhores de cabeça branca, em volta da mesa onde se praticava um trabalho para mim desconhecido. Como poderia, aos 17 anos, organizar um culto? No entanto eu mesmo falara, sem saber o que dizia e porque dizia. Era uma sensação estranha, uma força superior que me impelia a fazer e a dizer o que nem sequer passava pelo meu pensamento". "E no dia seguinte, em casa de minha família, na rua Floriano Peixoto, 30, em Neves, ao se aproximar à hora marcada - 20 horas - já se reuniam os membros da Federação Espírita, seguramente para comprovar a veracidade do que fora declarado na véspera; os parentes mais chegados, amigos, vizinhos e, do lado de fora, grande número de desconhecidos". Às 20 horas, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que se iniciava, naquele momento, um novo culto em que os espíritos de velhos africanos, que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase exclusivamente para trabalhos de feitiçaria, e os índios nativos de nossa terra poderiam trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social. A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica desse culto, que teria por base o Evangelho de Cristo e, como mestre supremo, Jesus. Deu, também, o nome desse movimento que se iniciava; disse primeiro allabanda (ou um dos presentes assim anotou), mas, considerando que não soava bem a sua vibratória, substituiu-o por aumbanda, ou seja, umbanda, palavra de origem sânscrita, que se pode traduzir por "Deus ao nosso lado" ou "o lado de Deus". Muito provavelmente ficou o nome umbanda, e não aumbanda, porque alguém anotou a palavra separadamente (a umbanda). Sobre o assunto, diz Ramatis, no livro A Missão do Espiritismo: "A palavra AUM é de alta significação espiritual, consagrada pelos mestres; BANDHÃ, em sua expressão mística iniciática, significa movimento incessante, força centrípeta emanada do Criador. A palavra AUMBANDHÃ, pronunciada na forma de um mantra, aproxima-se melhor da sonorização OMBANDA, sendo ajustada à doutrina de Umbanda, praticada no Brasil". Voltemos ao relato de Zélio: "A casa de trabalhos espirituais, que no momento se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o Filho nos braços, também seriam acolhidos, como filhos, todos os que necessitassem de ajuda e de conforto". "Ditadas às bases do culto, o caboclo passou à parte prática dos trabalhos, curando enfermos. Antes do final da sessão, manifestou-se um preto-velho, Pai Antônio, que vinha completar as curas”. Nos dias seguintes, verdadeira romaria se formou na casa de Zélio. Enfermos vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cujas manifestações haviam sido consideradas como loucura, deixaram sanatórios e deram provas de suas excelentes qualidades mediúnicas. Estava criada a Umbanda no Brasil. Em 1935 estavam fundados os sete templos idealizados pelo caboclo das Sete Encruzilhadas, coroando de êxito o que nos parece ter sido um dos movimentos, entre outros semelhantes e não registrados, mais importantes da criação da Umbanda no Brasil. Zélio desencarnou em outubro de 1975, aos 84 anos de idade. De seu trabalho resultou a Umbanda de hoje, que abrange cerca de 30 milhões de adeptos, segundo estimativas apresentadas no 2o Festival Mundial de Artes Negras, realizado em Lagos, na Nigéria, pelo professor René Ribeiro, da Universidade Federal de Pernambuco, que demonstrou que a Umbanda era a religião que mais crescia no Brasil. O professor Ribeiro baseou-se em dados do IBGE. |
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Quedas e Fracassos de Médiuns |
"É com grande tristeza, que vimos, dentro de uma serena e acurada observação, quase que direta sobre pessoas e casos, testemunhando,constatando, como é grande o número de médiuns fracassados ou decaídos e que é pior, sem termos visto ou sentido neles o menor desejo de reabilitação sincera, pautada na escoimação real de suas mazelas, de suas vaidades, de suas intransigências,etc... O que temos observado cuidadosamente na maioria desses médiuns fracassados são tormentos de remorso, que,como chagas de fogo, queima-lhes a consciência, sem que eles tenham forças para se reeguer moralmente, pois se enterraram tanto no pântano do astral-inferior, se endividaram tanto com os "marginais do astral"que, dentro dessa situação, é difícil mesmo se libertar de suas garras... Isso porque o casamento de fluídos entre esse médiuns fracassados e esses "marginais do astral " - os quiumbas - já se deu a tanto tempo, que o divórcio,a libertação se lhes apresenta dentro de tais condições de sofrimento, de tais impactos, ainda acresidos na renúncia indispensável a uma série de injunções, que o infeliz médium decaído prefere continuar com seus remorsos... Mas, situemos desde já, dentre os diversos meios pelos quais os médiuns têm fracassado, os três aspectos principais ou os três pontos-vitais que os precipitam nos abismos de uma queda mediúnica etc. Ei-los: 1) A VAIDADE EXCESSIVA, que causa o empolgamento e lança o médium nos maiores desatinos, abrindo os seus canais medianímicos a toda sorte de influências negativas. 2) A AMBIÇÃO PELO DINHEIRO FÁCIL, exaltada pelo interesse que ele identifica nos "filhos-de-fé" em o agradar, em o presentear, para pedir favores, trabalhos, pontos, afirmações, que envolvem elementos materiais. 3) A PREDISPOSIÇÃO SENSUAL INCONTIDA, que lhe obscurece a razão, dada a facilidade que encontra no meio do elemento feminino que gira em torno de si por interesses vários e que comumente se deixa facinar pelo "cartaz"de médium-chefe, babá, "chefe-de-terreiro", etc Como a coisa começa a balançar a moral-mediúnica desses aparelhos? Vaidade Excessiva O primeiro caso - o de vaidade excessiva: - uma criatura, homem ou mulher, tem o dom mediúnico. Naturalmente que o trouxe de berço, isto é, desde que se preparava para encarnar. Em certa altura de sua vida, manifesta-se a sua mediunidade. Eis que surge o protetor - caboblo ou preto-velho. Como no médium de fato da Corrente Astral de Umbanda a entidade também é de fato, é claro que ela faz coisas extraordinárias. Cura. Ajuda. Aconselha. Tem conhecimentos irrefutavéis... São tantos os casos positivos do protetor através da mediunidade do médium, que logo se forma em torno dele uma corrente de admiração, e de fanatismo também. A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que vêem, são levados a agradar,a bajular e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a vaidade latente. Isso de forma contínua. Devido a fortes predisposições à vaidade, começa por não dar muita atenção aos conselhos de suas entidades, não escuta as advertências que seu protetor vem fazendo...chega a ponto de se julgar o tal, quase um "pequeno-deus". Ele pensa que a força é dele...que o protetor é dele. O médium vai crescendo em gestos, em palavras, pois que todos se acostumam a acatá-lo em respeitoso silêncio, quando não,pelo medo ou por interesse próprio...Vai crescendo sua vaidade e logo começa a fazer exibições mediúnicas... Passa "trabalhar" sem estar corretamente mediunizado. Sua entidade protetora pode usar certos meios para manifestar seu desagrado, mas respeita também seu livre-arbítrio. Então, começam os desatinos, as bobagens e as confusões e respectiva falta de penetração nos casos e coisas. Começa a criar casos, a ter preferências e outras coisas mais. O ambiente de terreiro sai da tônica vibracional dos velhos tempos. O pobre médium que fracassou pela excessiva vaidade no íntimo é um sofredor, muitos se desesperam com o viver da arte de representar os caboclos, os pretos-velhos,etc... Enfim, ser um "artista do mediunismo", também cansa, porque a descrença é o "golpe de misericórdia" em suas almas. |
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Mediunidade, ONDE estás? |
"Lançaram-te no mercado da vida, como lenitivo ou solução para todos os males, e hoje em dia,os famintos de bálsamos miraculosos, buscam em ti a droga salvadora que pensam adquirir graciosamente...e assim, os espertos, aproveitando-se desta situação, transformam-te na "coisinha"mais corriqueira nos balcões dos interesses, da ignorância e mais, muito mais, nos da ingenuidade". "Tuas escolas de propaganda foram além do que esperavas, mas somente não especificaram em letras garrafais, que, em ESTADO ATIVO, ATUANTE, ESTÁS EM BEM POUCOS DE NÓS..." A mediunidade na Lei de Umbanda é uma faculdade que, dizem, é comum a todos em maior ou em menor intensidade, ou melhor, em estado passivo, ela esta em todos nós e em estado ativo em número muito reduzido de pessoas. Mas, esta assertativa tem sido tão mal interpretada, como também o são estudos que propagaram das conclusões tiradas sobre seus "efeitos", ou seja, da exteriorização desta mediunidade através de suas manifestações. Que estudaram mais a parte "visível e externa"destas manifestações pela maneira como se apresentam nos médiuns,pode ser constatada na farta literatura existente.E estes estudos, que são mais um belo corpo de doutrina, foram transformados em ensinamentos básicos e práticos, faltando, entretanto, terem posto em relevo, para mais precisa orientação, como esta mediunidade atua e se precipitam "certas causas" em seu "mecanismo de fixação e ligação" nas partes psíquicas, sensorial e motora dos aparelhos em qualquer uma das suas modalidades. Sabendo-se que a modalidade de comunicação que se firma com mais intensidade na Umbanda, pela confiança que impõe e que qualificamos de "mecânica de incorporação". Esta mecânica entrosa duas fases: 1) FASE INCONCIENTE - em que o corpo astral do médium cede "in totum" a direção da máquina física a uma Entidade afim. Façamos, então, uma imagem comparativa: esta fase é representada pelo chofer que cede seu lugar a outro, confiando-lhe a direção do carro e em absoluto seu subconsciente interfere na ação deste, desde o início até o fim ( na mediunidade: manifestação e transmissão), em atitude estritamente passiva e de confiança integral no chofer, ficando completamente "dirigido". 2) FASE SEMI-CONSCIENTE - em que o corpo astral do médium cede parcialmente a direção de sua máquina física a uma Entidade afim. Na mesma imagem comparativa: é a situação em que o chofer cede seu lugar, mas, como que "receoso", conserva a mão esquerda na direção, como que para impedir, em tempo útil, qualquer falha, mas obedecendo aos movimentos que o outro executa no volante. Fica "semi-dirigido". Apenas o subconsciente sabe, mais ou menos, o que se passa, mas não tem força direta para interferir na transmissão da Entidade, e em geral, depois do transe ou conserva uma lembrança confusa do ocorrido, ou nem ao menos isso. Estes fatos acontecem quando uma pessoa tem REALMENTE o Dom, na mecânica de incorporação. Mas não devemos confundir essas duas variantes de uma qualidade, com a de IRRADIAÇÃO INTUITIVA, que transformaram por ignorância ou conveniência ou mesmo por sugestão, em puro animismo, quando alimentam criaturas inexperientes nessas lídes com o ilusório título de "médiuns conscientes". Vejamos então, para melhor compreender nossa dissertação, por onde atuam as Entidades, num aparelho de incorporação: 1) NA PARTE PSÍQUICA, quando transforma os caracteres mentais próprios do médium, pela conversação, inteligência, conceitos e pelo alcance incomum de casos e coisas. 2) NA PARTE SENSORIAL, quando ,por intermédio do corpo astral, atua diretamente no cérebro para coordenar o psiquísmo. 3) NA PARTE MOTORA, quando domina o corpo físico pelos braços, pernas e demais movimentos de quaisquer órgãos dos quais quer servir- se. Estas características imperam no chamado, erroneamente, médium consciente ou mais acertadamente, no médium de Irradiação Intuitiva? NÃO. Neste caso, as partes psíquicas e motora ficam, incólumes: apenas a sensorial, pelo cérebro como órgão interior, imanta o corpo astral certa sensação que põe o mental em receptividade às instruções. O aparelho, nesta qualidade, nem é dirigido nem semi dirigido. Fica apenas irradiado pelas vibrações afins de uma Entidade que achando seu mental em harmonia, flui nele sua inteligência, e ele, aparelho,livre e desembaraçado, sem a menor alteração em sua parte motora, com todo controle do psíquismo, consientemente transmite tal como um radiotelegrafista quando recebe a mensagem. |
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MATURIDADE |
Por que queremos tanto “fugir” do compromisso mediúnico? Por que alegamos sempre que “é muita responsabilidade” e que não estamos prontos para ela? Como saber quando estamos prontos? Normalmente quando já nos fazemos essa última pergunta é porque a “responsabilidade” já não nos “assusta” tanto e conseqüentemente já estamos dando o primeiro passo em direção do serviço mediúnico. Quanto as outras questões que dizem respeito ao “medo da responsabilidade”, parece que esquecemos que não estamos aqui na Terra a passeio, que temos um karma e ele precisa ser queimado. Mas antes disso acontecer, é fundamental maturidade. Não me refiro aqui a maturidade mediúnica, que somente será alcançada através dos anos de serviço, de estudo, muita dedicação e compreensão do papel de cada um dentro de um Templo de Umbanda. Me refiro a maturidade de vida. Então você poderá perguntar: “Você aconselha que só entremos para um Centro ou assumamos a nossa mediunidade quando estivermos mais velhos?” Não! Em absoluto maturidade tem a ver com idade. Vemos muitos médiuns jovens muito mais maduros do que sexagenários. Isso ocorre em função de que? Certamente do aproveitamento que aquele espírito teve nas suas sucessivas encarnações. Idade avançada não significa maturidade. Novamente, relembro que não estamos na Terra em férias. Antes de encarnar, assumimos inúmeros compromissos, e depois esquecemos deles. Mesmo que o Alto faça de tudo para nos lembrar, fazemos questão de esquecer. O nosso “medo da responsabilidade” é na realidade a reminiscência desse passado de dívidas que lutamos para esquecer. É em muitos casos também, preguiça, porque o serviço mediúnico requer certos esforços que muitos de nós não estamos dispostos a fazer. Para ingressarmos no corpo mediúnico de uma Casa, começamos a impor uma série de condições, como se estivéssemos fazendo um favor a espiritualidade ao entrarmos para um Terreiro, ou até mesmo em fazermos parte da assistência de uma Casa de Umbanda. Isso é falta de maturidade, egoísmo, presunção e vaidade. Ou covardia. Muitos de nós alegamos que “problemas familiares” são impeditivos da realização da tarefa, outros já alegam “problemas profissionais”. E eu me pergunto: será que estamos nos esforçando o suficiente? Sim, até porque todos temos problemas. Mas, uma coisa é certa, o Alto jamais irá nos solicitar qualquer coisa que estejamos impedidos de realizar. Pensar assim é falta de maturidade. Podemos é não ter habilidade suficiente para nos desvencilharmos dos problemas “impeditivos”. E aí? O que fazer? Sugiro sempre que nos harmonizemos com o Alto, consultemos os Guias sobre qual o melhor caminho tomar, entretanto a decisão é nossa, pois isso dependerá de nossa maturidade. Por isso consideramos fundamental um tempo na assistência antes do efetivo ingresso do médium na corrente. Mesmo que a pessoa esteja apresentando sintomas de mediunidade. A freqüência na assistência começará a despertar na pessoa disciplina, controle, conhecimento... enfim começará a equilibrar a pessoa. Havendo por parte dela interesse em ingressar no quadro mediúnico, há que se verificar em si a maturidade para tal. Acreditamos ser fundamental que a pessoa conheça os seus futuros irmãos em situações internas do Terreiro, assistindo as aulas da Escola de Médiuns e participando na assistência das sessões de desenvolvimento. O tempo que isso requer irá variar de pessoa para pessoa de acordo com o aproveitamento da mesma em todas as atividades. E de repente, quando menos esperamos, o “medo da responsabilidade” se transformou em vontade de ajudar o próximo, em cooperar, em somar... isso é maturidade. É quando percebemos que temos problemas sim, mas eles não são impeditivos. É quando deixamos de ser um pouco egoístas. Lembrando ainda que não precisamos ser médiuns de incorporação para fazer nada disso. A mediunidade de incorporação é do tipo mais comum, mas não é somente esse médium que faz caridade e que alcança a maturidade. Para sermos maduros é fundamental equilíbrio e compreensão do que seja fazer parte de uma corrente mediúnica de uma Casa, e principalmente do que seja a oportunidade que recebemos da encarnação. Ficarmos presos ao “medo da responsabilidade” é desperdício de tempo e o que é pior, desperdício de encarnação. Medo da responsabilidade é o medo de amar, de se arriscar a ser feliz! Seja lá qual for o tipo de mediunidade, o fundamental é o amor com que nos dedicamos a qualquer atividade e o nosso compromisso com a corrente, com a Casa e conseqüentemente com a vida! |
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SER MÉDIUM É UM PREVILÉGIO QUE TRAZ RESPONSABILIDADE !!! |
O médium necessita dar boa condição à incorporação do seu Guia através da sua formação moral, de bons pensamentos e boas atitudes. A vida nos dá oportunidades diariamente para revelarmos essas condições: com os amigos, com os vizinhos, com os familiares e até com os inimigos, pois precisamos contar até dez antes de respondermos à uma ofensa. Normalmente dizemos: Eu não aturo desaforos, quando deveria ser dado ao desafeto, uma palavra boa, um bom pensamento, isso quase ninguém faz. Até os animais sentem a energia de um pensamento positivo, pois só o amor é capaz de abrandar as feras. Se não houver no médium esse sentido de amor universal, nunca será um bom médium. Poderá ser pontual no trabalho, mas é duvidoso dizer que o espírito que dele se aproxima seja um espírito de luz, pois poderá ser um espírito terra-a-terra igual a ele. Umbanda não é só o trabalho de Terreiro e existe muita coisa que se faz e que só pode ser ensinado aos médiuns que já estejam preparados e em condições para receber, do contrário seria o mesmo que colocar uma arma nas mãos de quem não sabe manejá-la. Uma Entidade não pode transferir seus conhecimentos sem que haja muita segurança. O grande obstáculo à aquisição dessa segurança é a vaidade. Grande parcela de médiuns quer ser os tais, procurando terreiros onde eles possam aparecer; isso é muito perigoso. O médium precisa ser amparado, orientado e lapidado.Mas como se pode preparar totalmente um médium se o mesmo não tem condições morais para tal? Como se pode dar conhecimentos mágicos a um médium que tem ódio no coração, que não conhece o perdão, que não sabe amar? Todos têm o direito de não concordarem com determinados fatos que ocorrem dentro do terreiro; é permitido discordar do próprio Guia Chefe (desde que tenham razão). Na parte material, os médiuns têm o direito e dever de expor os problemas, de dizer honestamente aquilo que não estão gostando, que não está certo. Pois isso é uma crítica honesta, leal e construtiva. Mas a crítica que se faz nos bastidores, têm o sentido de destruir. Muito mais honesto é falar de frente do que criticar negativamente, às ocultas.Quanto à parte espiritual, não se pode aceitar que os médiuns venham a se destruir, que um ache que o outro é negativo, que é fraco. Isso é amor? Isso é fraternidade? Se quiserem vencer dentro de um grupo mediúnico é através da união, da fraternidade e do amor. E mais: O médium deve zelar pelo seu procedimento moral e também pela higiene do seu corpo que seu Guia irá utilizar. Há banhos que os médiuns em desenvolvimento necessitam tomar. São forças que são atraídas para fortalecer a mediunidade. É a parte externa. A parte interna é a formação do sentimento, do caráter. Há necessidade de se atrair as forças da natureza através dos Orixás. Mas é difícil fazer isso isoladamente se o médium não tiver a consciência desperta para a vida espiritual. É preferível que os trabalhos junto à natureza sejam feitos em grupo comandados por quem tenha condições para tal. Não adianta fazer feitiço sem ser feiticeiro. Feiticeiro é quem sabe usar a força mental. Refiro-me ao mago branco e a magia das forças positivas da natureza. A outra magia que existe, não vale a pena aprender. Não é correndo de um terreiro para outro que o médium aumenta sua espiritualidade. É o sentimento de dever cumprido do médium para consigo mesmo e para com o seu Guia. Dê o contingente de valor ao seu Guia, procure elevar-se cada vez mais para que ele possa utilizá-lo como aparelho, para o bem do seu próximo! O médium consciente ouve e percebe que o que vai falar não é seu, que há uma inspiração dentro dele, uma força que o dirige. Ele é apenas um veículo dessa força. Ele se engrandece pela honestidade dos seus propósitos. Então.... Você que acabou de ler esta simples mensagem, e que esta pensando em fazer parte de uma corrente mediúnica, é preciso ter muita calma para decidir o que é melhor para você, pois com a Umbanda não se brinca temos que levar a sério todas as decisões e uma vez que decidirmos ser Umbandista, muita coisa muda em nossa vida e para o melhor, claro devemos cumprir os preceitos e caminhos a seguir sob a luz da verdade e da justiça. Se tens dúvidas, calma, pense e se precisar de algumas orientações que possamos dar a você... envie um e-mail para gallaghersq@bol.com.br Um abraço fraterno, |
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CÓSME E DAMIÃO |
Cosme e Damião eram irmãos gêmeos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Não aceitavam receber um centavo pelo serviço prestado. Os irmãos aproveitavam também para divulgar a fé cristã entre aqueles que se recuperavam das doenças. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais. Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. As perseguições do Imperador Diocleciano, porém, não demoraram a frear a ação benéfica destes "médicos do amor". Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas. Foram forçados a negar sua fé. Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Condenados à morte, resistiram milagrosamente a pedradas e flechadas. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles. Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data. Inúmeros milagres se deram na sepultura deles. Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina. Na festa, é costume distribuir balas e doces para as crianças. |
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CAUSA E EFEITO... A LEI DO RETORNO |
Hoje estava refletindo como tudo na vida tem realmente uma causa e efeito e que tudo realmente tem retorno, tanto para o bem como para mal. Há uma certa fase na vida da gente que passamos por momentos realmente gratificantes, aonde temos mais vitórias que fracassos, quando somos mais amados e queridos, quando financeiramente estamos muitos bem, quando temos realmente de tudo, nada falta e somos realmente felizes, fases essas que não sabemos nem sequer o que é chorar de tristeza. Nos sentimos tão felizes que esquecemos até mesmo de agradecer a Deus por tanta felicidade, afinal tínhamos tanto o que o que pensar não é mesmo? Mas um belo dia tudo se desmorona como um castelo de areia... As vitórias viram fracassos, o amor vira em ódio, desprezo, humilhação, financeiramente ficamos pobres e junto com ela também vêem a pobreza de espírito. As lágrimas tomam conta dos nossos olhos e a tristeza da nossa alma, nos isolamos angustiados e revoltados achando que mundo está totalmente contra nós e o pior de tudo isso que não fazemos e nem temos ânimo para absolutamente nada, inclusive para mudar a situação. Ficamos nos lamentando de tudo, reclamamos continuamente por estarmos sozinhos fazendo assim de nossa vida um castigo. Não paramos para questionar as causas ou descobrir o porquê da nossa infelicidade.Têm pessoas que chegam ao extremo do desprezo por si próprio.Tornam-se profundamente egoístas achando que somente ele é que tem problemas, a amargura é tanta, que alguns chegam a uma mudez hostil, são incapazes de expressar seus sentimentos e nem sabe como fazê-lo. Ficam com um espírito critico cruel e havendo oportunidade aponta os defeitos nos outros, são incapazes de elogiar deixando sempre aquele impressão de que tudo está errado, malfeito e inadequado. O humor é zero. Quando passamos por essas fases, não somos boas companhia para ninguém. Tudo de bom que tivemos na vida passa a ser esquecido... Lamentamos por ter deixado de dar valor devido a quem tinha, e então... Passamos a sofrer. Causa e o efeito: “Tinha tudo e perdi tudo”. “Desprezei e fui desprezado” “Fui soberbo, eu era um vitorioso, hoje estou no fracasso”, “Fui amado e não dei valor ao amor, trai e fui traindo e quando pensava que era amado e querido, tudo era mentira era apenas imaginação” (Achei que era) “. Então passamos a aprender com a dor, com o desprezo, com o fracasso, com a humilhação, com a falta de amor, com a falta de dinheiro, com falta dos verdadeiros amigos...” Começamos a relembrar quantas vezes deixamos de valorizar certas pessoas o quanto ela merecia, que aquela pessoa que menos esperávamos é a primeira a nos estender as mãos, aquela, que nunca esperávamos que tivesse condições ou capacidade de nos oferecer ajuda não lhe deixou sozinho, aquela, que nós desprezamos e humilhamos um dia foi humilde o suficiente para abrir os braços e te acolher. E quando pensávamos que não seriamos mais amados, aparece alguém que te oferece o maior sincero amor e carinho. E ao fecharmos os olhos, olhando para dentro da própria alma conscientizamos o quanto nós nos Enganamos e que nada disso era tão importante quando estávamos bem... Hoje assisti todas essas cenas e sei que tudo tem o seu tempo de retorno. Portanto...Não fira para não ser ferido, não magoe para não ser magoado, não desvalorize para não ser desvalorizado, ame verdadeiramente para ser amado da mesma forma, não engane para não ser enganado, não menospreze sua capacidade e nem a capacidade dos outros, não se julgue mais sábio dos que os outros, todos nós temos muito ainda o que aprender, não exija perfeição de ninguém já que você não é perfeito, seja justo para que sejam com você também, use a franqueza sem pisar, sem magoar para que não faça o mesmo com você, não negue favores, precisamos sempre arranjar um tempinho para fazer um favor quando alguém nos pede para que não fazem o mesmo com a gente quando precisarmos. A vida sempre será uma troca...De um dar e um receber |
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OFERENDAS PARA ORIXÁS |
Muitos médiuns vem nos perguntar quais oferendas podemos dar no dia de determinado Orixá. Estaremos agora passando uma receita básica que pode ser utilizada para qualquer Orixá ou Entidade. 1. um pacote de amor, em pó, para que qualquer brisa possa espalhar para as pessoas que estiverem perto ou longe de você; 2. um pedaço (generoso) de fé, em estado rochoso, para que ela seja inabalável; 3. algumas páginas de estudo doutrinário, para que você possa entender as intuições que recebe; 4. um pacote de desejo de fazer caridade desinteressada em retribuição, para não "desandar" a massa. 5. Junte tudo isto num alguidar feito com o barro da resignação e determinação e venha para o terreiro. 6. Coloque em frente ao Congá e reze a seguinte prece: "Pai, recebe esta humilde oferenda dada com a totalidade da minha alma e revigora o meu físico para que eu possa ser um perfeito veículo dos teus enviados. Amém." Pronto! Você acabou de fazer a maior oferenda que qualquer Orixá, Guia ou Entidade pode desejar ou precisar... Você se dispôs a ser um MÉDIUM! |
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EXU NA UMBANDA |
Antes de se irritar com a ignorância do outro, certifique-se de ter sido um bom instrutor. Mais uma vez gostaría de ressaltar que não é o meu objetivo aqui passar "fórmulas mágicas" do tipo: "Sua vida vai mal? Faça um "agrado" prá seu Exu (ou Pomba Gira)". Não meu amigo meu irmão.... não é esta a minha proposta. Muito pelo contrário... a proposta é justamente ajudar a desmistificar tudo isto. É entrar na luta, junto com outros irmãos umbandistas sérios, independentemente da ritualística praticada, e mostrar que Umbanda de Verdade nada tem a ver com "trabalhinhos" que no final das contas só "agradam" a obsessores (kiumbas)... que podem até dar a você a falsa impressão de "melhora", mas estão apenas preparando o terreno para sugar suas energias mais tarde, cobrando cada vez mais e mais... pois são insaciáveis no seu desejo de fazer o mal. ISTO NÃO É NEM NUNCA FOI UMBANDA! Lamento desapontá-los, mas você não verá isso acontecendo em nenhum VERDADEIRO TERREIRO DE UMBANDA! Não existe isso de que Exu tanto faz o mal como o bem e que depende de quem pede. Isso simplesmente não tem lógica alguma. Se não concorda me responda o seguinte: Como Orixá iria "colocar" Exu como Guardião se ele não fosse confiável? Se ele se "vendesse" por um despacho, por cachaça, bichos, velas e outros absurdos que vemos nas encruzilhadas? Além do mais Exu não é idiota. Se até uma criança sabe o que é "certo" e o que é "errado" Exu não vai saber? Exu e Pomba Gira são espíritos em busca de evolução e compromissados com a espiritualidade superior. Agora, o que tem de obsessor que se faz passar por Exu e Pomba Gira não está no gibi! E a culpa é de quem? Dos chefes de terreiros e médiuns inviligantes e trapaceiros! Que usam a sua mediunidade a serviço do astral inferior! Francamente!! São absurdos como esses que fizeram com que a Umbanda e os Exus e Pomba Giras fossem tão execrados por outras religiões! Para começo de conversa, na Umbanda não há matança de animal e nem trabalho de amarração. Não fazemos trabalhos para trazer a pessoa em "X" dias de volta. Fuja correndo de quem cobra por consultas ou trabalhos. Na Umbanda não existe nenhum tipo de cobrança. Não existe barganha na espiritualidade superior! Existe na inferior. Se você estiver disposto(a) a pagar o preço, que pague. Mas não diga que foi na Umbanda que você fez esse tipo de coisa. Mesmo que o dono do lugar se diga de Umbanda e se apresente como Pai no Santo. Lembre-se sempre: a Umbanda é Caridade! |
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SENTIMENTOS PESSOAIS |
Tenho notado nos últimos tempos muita contradição acerca de como deve ser praticada nossa religião. É impressionante o tanto de conhecimentos, práticas, certezas e origens que são demonstradas e até mesmo discutidas, as vezes de maneiras bem grosseiras. Todos têm suas razões, todos aprenderam de alguma forma. É visível, infelizmente, que muito do que se ouve resulta de interesses particulares, conhecimentos que parecem ter saídos de livros de ficção ou contos de fadas. No entanto, quando se aprofunda nestas discussões pode-se notar também, que as diferenças, na maioria das vezes, encontram-se no ambiente didático da questão, pois na verdade, as práticas muito se assemelham. O Caboclo, o Preto-Velho, o Exu, ainda que diferenciados na semântica, assemelham-se bastante nos trabalhos nas diversas casas, banhadas pelos diversos conhecimentos. Isso demonstra de uma vez por todas que o mais importante não é a prática e sim o sentimento. Não é o conhecimento e sim o trabalho. Não é o prestígio e sim o alcance. Por todas as coisas que foram mostradas, por tudo o que foi dito, rogo a todos que de agora em diante, cientes de algumas das belezas e ideais da Umbanda, tais como, caridade, evolução, paz e harmonia, tentemos todos entender nossa religião. É certo que não desejamos conversão em massa, nem monopólio religioso. Não é do nosso intento o reconhecimento incondicional, como se derrotássemos todas as demais religiões. Nossa intenção deve ser apenas continuar praticando o bem por meio dos aprendizados que adquirimos, trabalhar sempre que solicitados pelos nossos irmãos, em suma: Dar a nossa contribuição para a evolução material e espiritual de todos nós. Erros e práticas mal realizadas sempre serão encontradas em todas as atividades nas quais a figura do homem se apresenta. Mas não podemos condenar a medicina, pelo mal procedimento do médico. A doença nunca será melhor do que os efeitos da omissão em procurar socorro, causados pela desconfiança num diagnóstico. Umbandistas! Unamo-nos! Se não em torno dos mesmos cultos, dos mesmos conhecimentos, pelo menos em torno da boa vontade, da boa intenção, do amor ao próximo! |
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